Esta "Senhora Doutora" não só devia ser temporariamente suspensa, como impedida de leccionar para o resto da vida!
Como costumo dizer, e esta "senhora" ilustra bem a minha teoria, Educação não tem nada a ver com Formação Académica. A-B-S-O-L-U-T-A-M-E-N-T-E revoltante!
Se tudo correr bem, hoje é a última avaliação que tenho para terminar o curso. Hoje, às 16h00. A carga positiva psicológica disto é indescritível. Eheheh
Apetecia-me voltar à infância, aos dias em que os collants estampados coloridos com galochas de plástico ou sabrinas douradas, escolhidos pela minha mãe para colocar na minha pequena pessoa, todos os dias, eram a única coisa que realmente me tirava do sério.
(Os homens é que têm sorte de fazê-lo de pé. As luzes nunca se apagam)
Fora com as luzes automáticas das casas de banho públicas. Fora com os sensores dessas mesmas luzes que apenas detectam as pessoas DE PÉ!
Será que posso aliviar-me descansadamente sem que tenha que estar constantemente a esbracejar e a semi levantar-me para que as luzes acendam?!? Será?!?!
Morram os senhores inventores das luzes automáticas da WC, morram. Pum!
... mais que não seja pelo teaser acima que, por si só, já é do caneco! :)
Hoje recebi um e-mail de um amigo a partilhar os teasers do filme "Inglorious Basterds" (note-se que o correcto é BastArds), próximo lançamento com o selo Tarantino e que reporta uma França ocupada pelos Nazis, durante a II Guerra Mundial. Um grupo de soldados Judaico-americanos (começa bem!), conhecidos como "The Basterds", são escolhidos a dedo para espalhar o terror pelo Terceiro Reich, brutalmente escalpando e assassinando Nazis. "The Basterds" acabam por cruzar caminho com uma adolescente Judaico-francesa que gere um cine-teatro em Paris que é um dos alvos dos soldados.
Adoro o tema II Guerra!
Agora, aqui só para a gente, que ninguém nos ouve, nunca pensei ver o Tarantino usar o Pitt num filme dele.
O 25 de Abril já passou há alguns dias, contudo, gostava de partilhar hoje um pequeno poema de Sophia de Mello Breyner. Poema em que "silêncio" e "noite" transportam a ambiguidade da ditadura, da falta de conhecimento e informação e da falta de liberdade. A "madrugada" é "inteira" e traz assim esperança, liberdade e os sonhos de um povo.
E porquê? Talvez porque tenho muita pena de não ter vivido a Revolução dos Cravos. Talvez porque me orgulho muito de ter sido uma revolução sem sangue e por ideais e sonhos que normalmente já ninguém dá credibilidade ou valor. Talvez porque me emociono com os sentimentos demonstrados porque quem a viveu. Talvez porque sou uma amante da Vida e da Liberdade. Idealista? Talvez, mas acho que não saberia viver de outra forma.
Reparem como tão poucas palavras podem significar tantas coisas:
25 DE ABRIL Esta é a madrugada que eu esperava O dia inicial inteiro e limpo Onde emergimos da noite e do silêncio E livres habitamos a substância do tempo.
Sophia de Mello Breyner Andresen
(Peço desculpa se me entusiasmo e se roço uma análise de poema enfadonha de Português de Secundária! Juro que me tento controlar... )
Revejo "Frida", que está neste momento a dar na RTP2, um dos filmes da minha vida. Não me vou pôr com blá, blá, blás que vocês podem encontrar em qualquer IMDB sobre o filme. Parecendo que não, este filme ensinou-me algumas coisas que hoje defendo, é verdade.
Sempre achei profundamente romântica (de uma forma que chega a ser retorcida, confesso, eheh) a cena em que Diego Rivera, um mulherengo do pior, pede Frida em casamento pela primeira vez e eles têm este diálogo: Diego: "Queres casar comigo?" Frida: "E tu consegues jurar-me fidelidade, Diego?" Diego: "Fidelidade, não. Mas juro que te serei eternamente leal." Frida: "Aceitooooooooooo!"
E nenhum espectador duvida que eles se amam, embora Diego continue a ser infiel até à 5ª geração, ao ponto de nem a irmã dela escapar! São de uma cumplicidade inabalável.
É sempre giro ver a lata da Frida a"mandar abaixo" a amante que o marido teve, só para ver se ela era realmente boa. :) E entretanto, até o Trotsky marchou! :)
Por fim, esta é uma dança, entre mulheres, que quero que se acuse o primeiro que não a achar sensual. E vejam o Diego todo contente a topá-las! :) Who wouldn't?!
(ora aqui está! E que janota! A capa do momento, a fixar, para recolher em qualquer loja de CDs perto de si)
Há anos que alguns de nós já ouvimos estes meninos, em concertos, aqui e acolá, em CDs ilegais, que clandestinamente se fazem chegar às mãos dos fãs que não tinham tido ao que se agarrar até esta data...
27 Abril 2009
Data em que os OQueStrada lançam o seu primeiro CD nas lojas.
Sim, finalmente, um albúm oficial, e pelo que mostra o MySpace, com músicas novas
(além das que ilegalmente circulavam e eram tocadas em concertos)
E para avivar memórias, ou para dar a conhecer, cá vão 2 exemplos (não liguem à má imagem) Se Esta Rua Fosse Minha
Uma delas é aperceber-me quando um(a) amigo(a) já não tem exactamente o mesmo tipo de amizade comigo, isto é, quando há uma evolução degenerativa em que só eu é que não tinha percebido ainda.
A vida sabiamente encarrega-se de me colocar em situações em que percebo, pela via menos própria.
Não me chateio. Ficar triste? Talvez.
Mas começo a aceitar que é apenas a lei natural da vida: fica quem tem de ficar, vai quem tem de ir e permanece indiferente quem tem de permanecer.