domingo, 3 de fevereiro de 2008

Grão de Areia porquê?


Há cerca de 7 anos e alguns meses atrás, mais precisamente a 17 de Junho de 2000, aventurei-me e terminei de escrever o meu primeiro conto com o nome da sua personagem principal, "Gilberto Grão de Areia". Basicamente, é apenas mais uma estória, de infinitas, de horrores piegas! Sim, porque eu escrevi destas coisas! Foi quando andava a ler a colecção toda do Paulo Coelho e gostava... IRRA! Espero que tenham em consideração que vou fazer uma MEGA revelação vergonhosa! :)

SINOPSE (ou tentativa de...): De uma forma geral e levantando apenas um pouco do véu, Gilberto Grão de Areia era um adolescente - como eu, na altura - que vivia perto de uma praia muito especial, visto que a mesma tinha um género de realidade paralela, a que ele carinhosamente chamava de Bobdah (analogia ao Bob Marley! lol). Basicamente, o gajo não fazia mais nada da vida, só vivia ali enfiado e sonhava, enquanto a mãe lhe fegava o juízo à toda a hora para que ele tomasse o chamado "rumo na vida". Nesta praia imaginária, o rapazito tem amigos como o mar, as estrelas, as nuvenzitas, blá, blá, blá e esses clichès todos piegas! :) A realidade paralela desta praia pertencia aos deuses. O "big boss" era o Sol e tinha uma filha, de seu nome, Bianca. Pele cor de bronze, cabelos ondulados compridos, olhos cor de mel e andava sempre nua, como é óbvio, porque comigo é logo assim! :) Pronto, e criei assim uma gaja boa! :) Igual a TODAS as que já devem vir predefinidas em qualquer história da tanga de amor que minimamente se preze! :) Continuando, é claro que, às tantas, o rapazito, que só se interessava por praia e conchas e "anhar", fica "apanhado" quando a vê, mergulhando, "suavemente, durante a hora em que o Sol morre pela mãos dos astros" - autocitando-me - toda voluptuosa! (Meu Deus, que coisa PIROSAAA!!!)Trocas e baldrocas, os gajos dão para ali uma "cambalhota", em cenário hiper mega LAMECHAS, claro! Com ondas a bater no corpo e estrelas a aconchegá-los... BLHAAAAACCC!!!! :) O papá da mocita, como um digno pai ditador e respectivo mau da fita do enredo, dá cabo daquilo tudo e não permite que a filha, deusa, se enrole com um reles mortal! Depois ela chora muito de tristeza, coitadita (!!!) e o rapaz chora por ela e as estrelas e as nuvenzitas... é um choro pegado! Os moçoilos encontram-se na praia, enquanto a nossa menina se banha da forma mais tentadora possível, beijam-se, enroscam-se e o mar enfurece e criam-se ondas "tsunâmicas"! O vento fica agressivo! A lua chora, prenunciando desgraça!... Dá-se um temporal do caneco! :) Aqui pelo meio, escrevi umas frases bonitas de balelas reflexões emocionais, que fica sempre bem, para "compor o ramalhete"! Enfim, abreviando (que sempre tive este defeito de me estender!), lembro-me que a estória acaba, lógica e previsivelmente, com eles juntos, na praia e tal... mas com o fim daquela realidade paralela de praia, tudo reduzido a pastos! (Vá lá, tive a sensibilidade de dar um toque dramático "à coisa"!) Aliás, o último cenário - tcha! tcham! - é o vento a passar no meio dos pastos devastados - imaginei mesmo isto a ser filmado de cima e a alta velocidade! - o vento a soprar bem forte, sussurrando: "Quem me dera ser céu... doce céu... e nada mais que céu...".
Contextualizando, esta é a frase inicial que o Grão de Areia passa a vida a repetir, como um bom dormente que é! eheheh

Concluindo, por alguma razão que a Razão desconhece, esta pequena estória, aqui brevemente referenciada, marcou o meu crescimento. Entre muitas, mas muitas outras coisas que tenho escrito e revisto ao longo da minha vida (nunca está tudo bem!), esta é a única que, ainda que BUÉÉÉ de pirosa, com erros ortográficos e sintáticos(!), eu não consigo mexer... Tornou-se intocável! Como se eu tivesse produzido uma coisa que sei que não voltarei a fazer e que só é bonita pela sua imperfeição e descontexto! :)

Vá-se lá entender.

A somar, gosto solenemente do nome do rapaz! Sinto-me eu neste nome. Parece que estou inteira lá dentro. Também somos grãos de areia neste mundo e nesta vida, saltitando, de momento em momento, de espaço em espaço, de realidade em realidade, de sonho em sonho, de pessoas em pessoas...
Sempre foi, até hoje, o meu nome "secreto"! :) Agora dou-lhe corpo neste espaço.

Resumidamente, bem-vindos!!! :)

4 postas de pescada:

Anónimo disse...

Cara amiga Linda,nunca pensei que tivesse uma imaginação tão fértil para este tipo de situações.
Vai em frente, pois como esta deves ter mais na tua mente.
Beijos e abraços

Jorge,Joana e Martim

Anónimo disse...

...e porque talvez comecemos aquilo que julgamos Vida com as mãos, em forma de concha,a segurar uma pequena quantidade de areia, sabendo que temos de a gerir, ao longo de todo o caminho. Qualquer coisa assim visualizei, mentalmente.Gostei...

Keep going, Lindona!;)**Great kiss

Anónimo disse...

olha esta gaja armada em intelectual agora.... lol!!! só kem nao te conhece é k acredita nisso... lol... tah bonito sim senhor!!!!

beijinhos!

Anónimo disse...

Nao te sabia "blogada"...
Gosto muito do que li!

Irei passando por ca...

Beijinhos e continua a "postar"!
Arina