terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Ponto Cego



Ponto cego



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um ponto cego, também conhecido como escotoma, é uma obscuração do campo visual. Um ponto cego em particular conhecido como ponto cego fisiológico ou punctum caecum na literatura médica é o lugar no campo visual que corresponde à falta de células fotorreceptoras no disco óptico da retina onde passa o nervo óptico. Uma vez que não existem células para detectar a luz nessa região do disco óptico, uma parte da campo de visão não é percebido. O cérebro preenche esse ponto com informações sobre imagens ao redor e com informações percebidas pelo outroolho, dessa forma o ponto cego normalmente não é percebido.



Tal como o nosso cérebro, temos esta necessidade de preencher os “pontos cegos” da nossa história, aqueles pontos que não entendemos no Presente, que não nos foram explicados, e que lá faltam, por isso, inquietantemente, bocados. Assim o fazemos, para conseguirmos arrumar e seguir para o próximo troço. Assim sou eu, pelo menos.  E acredito que assim seja a natureza humana. Porque no fundo todos gostaríamos sempre de saber o que é que o outro pensa. Saber aquelas coisas que só falamos
connosco, cá dentro. As verdadeiras razões. As verdadeiras dúvidas. As verdadeiras emoções. Mas é nestas alturas que comunicar com o outro dói, acho. Custa, como se se fosse anunciar o fim das tintas no Mundo ao melhor pintor. Ou o fim dos espinafres ao Popeye. Ou o fim da estrada de tijolos amarelos ao Homem de Lata. Ou seja, o fim de coisas bonitas e que nos dão força, que tornam os dias mais bonitos, que NOS tornam mais bonitos. Simplesmente dói e empurramos com a barriga, para que o Tempo resolva. À falta de melhor, esse sabe sempre o que fazer, nem que seja só acontecer, passar, ser. Entrega-se o assunto e pronto, espera-se. Como quem põe uma mensagem numa garrafa ao mar, sem saber se alguém a vai ler, mas que fica com a certeza de que tentou tudo o que podia…


domingo, 30 de setembro de 2012

Gostava de saber porquê.

Chorar.

À minha volta dizem:
- Não gosto de chorar. Chorar dói-me na alma.
- Preciso de chorar. Chorar limpa-me.
- Se não chorar nos próximos momentos, morro.
- Irrita-me quando, a meio de uma discussão, começo a chorar.
- Quero chorar isto para me libertar.

Nos últimos tempos, sempre que me deito, choro.
Não estou triste nem nada que se pareça, mas choro uma ou outra lágrima.
Acabo até por sorrir.
Gostava de saber porquê.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um dia depois do outro


Mais um dia, mais uma batalha!
Muita calma, trabalhinho e concentração... e uma boa dose de Esperança!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

E é assim, nas folhas de um caderno, que mergulho e digo a minha existência.


E é assim, nas folhas de um caderno, que mergulho e digo a minha existência.
Como me pediste, cumpro a minha obrigação de me escrever em dias destes.

A Vida é generosa comigo. Sim, é.
Limpa-me as feridas.
Sorri.
Ajuda-me a nunca parar de acreditar:
Neste e naquele objetivo,
Nesta e naquela pessoa,
Neste e naquele Amor.

Descortina e ensina-me a não ter medo de ver o que está lá atrás.
(Mesmo que seja feio, haverá lá sempre algo bonito.)
A não ter medo do que lá vem.
A acreditar em mim como a melhor corda, depois de uma queda num lago fundo.
Como o melhor abraço que eu posso receber, não desvalorizando outros.

Gosto.
É bonito viver.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Berlindes, algodão doce e os tacões mais altos da Mãe

Pelas vezes em que acreditamos, já vale a pena acreditar.

A brincar com berlindes.
A comer algodão doce.
A usar os tacões mais altos da Mãe.

Depois há pessoas que invejam.
Que são feias.
Não nos podemos livrar dessas?
Era tudo bem mais bonito.
Eu gostava.

Não sei o que é inveja. Nunca soube.
E confesso que é coisa que me intriga e não entendo infinitamente.

É infinitamente mais bonito brincar com berlindes, comer algodão doce e usar os tacões mais altos da Mãe.

E beijinhos.
Beijinhos na boca.

:-)

terça-feira, 24 de julho de 2012

É isto.

Amo-te.

É provavelmente a palavra mais rica do léxico da Língua Portuguesa, seguida de Saudade.

Recordo-me que a primeira vez que a disse a um rapaz tinha 14 anos e foi o meu primeiro namorado. E foi efetivamente sentida e merecida. A partir daí foi a desgraça, mas isso são outros quinhentos. :-) Coisas de meninos.

Durante algum tempo esta música, que aqui deixo, foi o meu despertador de telemóvel. Porque era suave, alegre (e só podia ser!), numa "jogada" de tentar acordar bem-disposta, pois tenho um conhecido mau humor matinal. :-)

Hoje, é o toque de alguém no meu telemóvel.

Porque fala de mim, inteira. E de ti.
E porque, de facto, o "Amor é Mágico".

http://youtu.be/JgKsstG9Y1M


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Caroços dos meus dias